4. Joseph Smith Recuperou Artefatos Reais de Uma Caixa de Pedra - O Livro de Mórmon | Intérprete Nefita

4. Joseph Smith Recuperou Artefatos Reais de Uma Caixa de Pedra

80 evidências da autenticidade do chamado de Joseph Smith.


Por Luiz Botelho 01 de Janeiro de 2020
4. Joseph Smith Recuperou Artefatos Reais de Uma Caixa de Pedra

Joseph afirmou que o anjo Morôni o guiou a placas douradas escritaas com o registro sagrado de um povo esquecido. Se Joseph estivesse delirando, teria sido difícil conseguir testemunhas para testificar que elas haviam visto as placas a menos que elas houvessem participado em seu delírio ou fossem mentirosas. As testemunhas do Livro de Mórmon serão abordadas posteriormente nessa série de artigos, enquanto esse artigo explorará algumas das evidências de que Joseph possuía placas de metal reais e tangíveis. 

Antes de Joseph mostrar as placas (sob direção divina) para as testemunhas do Livro de Mórmon, outros membros da família tiveram a oportunidade de sentir e pesar as placas, embora a eles não fossem permitido vêr as placas. William, o irmão de Joseph, por exemplo, disse que ele havia "segurado" e "sentido o peso" das placas enquanto elas estavam envolvidas em um tecido. Ele estimou que elas pesavam cerca de 30 kg e que podia sentir que "elas eram unidas por aneis na parte de trás".[1] Ele podia sentir e separar as folhas individuais.[2]

A mãe de Joseph, Lucy, também sentiu as placas e observou que elas estavam "todas conectadas por um anel que passava por um buraco no final de cada placa."[3] Enquanto limpava a casa, Emma (esposa de Joseph), teve que limpar o local ao redor das placas. Ela escreveu: "As placas frequentemente permaneciam na mesa sem qualquer esforço para escondê-las, envolvidas por um pequeno tecido, que eu havia dado a Joseph para cobrí-las. Certa vez eu sentí as placas enquanto elas estavam na mesa, delineando seus traços e formato. Elas pareciam ser flexíveis, como papel rígido, e produziam um som metálico quando as extremidades eram movidas pelo polegar, como alguém as vezes o faz com as extremidades de um livro."[4]

A irmã de Joseph, Katherine, tinha apenas catorze anos quando Joseph trouxera para casa as placas, e ela as sentiu através do tecido. Certa vez, enquanto limpava a casa, ela levantou as placas cobertas e disse que elas eram pesadas. Ela também esfregou seus dedos ao redor das placas e sentiu que elas estavam separadas e que produziam um som quando os dedos passavam por elas.[5]

Da mesma forma, um irmão mais novo de Joseph, William, disse que a ele foi permitido sentir as placas em uma fronha de travesseiro e podia sentir que elas eram reais e pasadas.

Está praticamente fora de debate que Joseph possuía algum tipo de placas de metal em sua posse (e onze outras testemunhas, que serão discutidas posteriormente, viram as placas sem o tecido). Logicamente, faz mais sentido que Joseph possuía algum tipo de placas de metal do que acreditar que todos aqueles que manusearam as placas mentiam ou deliravam. Mas e se as placas houvessem sido forjadas por metais disponíveis na época e pintadas para se parecerem com ouro?

Antes de Martin Harris ser chamado para ser uma das Três Testemunhas, ele manuseou uma caixa com as placas em seu interior. Havia algo pesado e denso dentro dessa caixa, ele observou. Se tratava de ouro ou chumbo e, ele adicionou, "eu sabia que Joseph não possuía crédito suficiente para comprar tanto chumbo."[6] Os Smith's eram muito pobres para poder comprar aquela quantidade até mesmo em latão. Mesmo que Joseph tivesse o dinheiro, entretanto, alguém teria que comprar, projetar, pintar e fazer as inscrições nas placas de latão--tudo isso sem ser descoberto por alguma testemunha do processo ou algum indivíduo que se lembrasse de ter vendido o latão ou tinta para Joseph ou algum grupo.

Finalmente, é significativo mencionar que os outros items, além das placas, foram recuperadas da caixa de pedra e manuseadas por testemunhas. Lucy, a mãe de Joseph, por exemplo, examinou os Intérpretes Nefitas (Urim e Tumim) e disse que "consistia em dois diamantes lisos de três pontas incrustados em vidro, e os óculos em arcos de prata, conectados entre si da mesma maneira que os óculos antigos."[7] Ela também examinou o peitoral.

"Estava envolto em um fino lenço de musselina, tão fino que eu podia sentir suas proporções sem nenhuma dificuldade. Era côncava de um lado e convexa do outro, e se estendia do pescoço para baixo, até o centro do estômago de um homem de tamanho extraordinário. Tinha quatro tiras do mesmo material, com a finalidade de prendê-lo ao peito. Eles tinham apenas a largura de dois dos meus dedos (pois eu os medi) e tinham orifícios nas extremidades deles, para facilitar a fixação."[8]

Nada disso é compatível com a teoria de que propõe delírio ou complô. Fabricar tais itens teria sido caro e teria mais valor como matéria-prima do que qualquer dinheiro que Joseph esperava receber de um livro que havia sido denunciado e boicotado antes mesmo de ser publicado. 

Também deve ser notado que a família de Joseph acreditou em seu relato imediatamente. O irmão mais novo de Joseph, William, disse que eles jamais duvidaram de sua palavra por um minuto e que "Joseph era um menino sincero."[9] Seu pai e mãe acreditaram em Joseph por causa de sua integridade--ele não era alguém habituado a contar mentiras. Quando Joseph inicialmente reuniu a família para contar sobre a visita do Anjo Morôni, "toda a família se emocionou," relembrou William. Eles "acreditaram em tudo o que ele dissera." Por causa do "bom caráter e disposição" de Joseph, eles sabiam que ele era "incapaz de... expressar qualquer coisa além da verdade."[10]

*** Esse artigo é um extrato do livro "Sobre Fé e Razão: 80 Evidências Apoiando o Profeta Joseph Smith", escrito por Michael R. Ash e traduzido por Luiz Botelho ***

Evidência #5 - Uma Análise do Relato das Testemunhas do Livro de Mórmon

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Referências

[1] Reprinted in Early Mormon Documents, 5 vols., ed. Dan Vogel (Salt Lake City, UT: Signature books, 1996), 1:511.
[2] Ibid., 1:505.
[3] Ibid., 1:221.
[4] Ibid., 1:541.
[5] Ibid., 1:524-25
[6] Interview with Martin Harris, "Mormonism," Tiffany's Monthly, August 1859, 169.
[7] Quoted in William J. Hamblin, "An Apologist for the Critics: Brent Lee Metcalfe's Assumptions and Methodologies," Review of Books on The Book of Mormon (1994) 6:1, 515.
[8] Lucy Mack Smith, 111
[9] Reprinted in Early Mormon Documents, 1:511, 512.
[10] Ibid., 1:496



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