Em 1976, durante o bicentenário dos Estados Unidos, o historiador SUD Richard Bushman preparava um discurso e buscou no Livro de Mórmon algumas citações que ressonassem com os princípios da Constituição americana. Para sua surpresa, descobriu que apesar de algumas similaridades superficiais, o Livro de Mórmon não refletia o pensamento político típico dos EUA. Pelo contrário, Bushman descobriu que a escritura Nefita era uma "anomalia no cenário político de 1830". Ele continua: "Ao invés de resistir heroicamente aos déspotas, o povo de Deus fugia de seus opositores e creditava somente a Deus, sua libertação. Ao invés de um povo esclarecido sobrepujando seus reis em defesa de seus direitos naturais, o povo comum repetidamente levantava reis e os profetas e esses próprios reis tiveram que persuadi-los sobre a inconveniência da monarquia"[1].
De acordo com Bushman, o Livro de Mórmon é "estranhamente distante do tempo e lugar de sua publicação", mas suas atitudes políticas são comuns quando comparadas com a história dos Israelitas[2].
Joseph Smith viveu em uma era que idolatrava muitos dos heróis da guerra de independência. Alguns dos próprios ancestrais de Joseph lutaram naquela guerra. As palavras e ações do profeta mostram que suas filosofias pessoais eram como aquelas de seus contemporâneos patriotas. Críticos tem frequentemente argumentado que Joseph escreveu o Livro de Mórmon simplesmente tomando informações do seu próprio ambiente e buscando responder as preocupações de seu tempo. O Livro de Mórmon, contudo, não se engaja "nas atitudes americanas mais comuns quanto a revolução, monarquia e as limitações de poder" que encontramos no cenário do meio de Joseph.
No registro nefita, vemos que as eleições são raras, não há constituição escrita ou separação de poderes. "O Livro de Mórmon não é um livro americano convencional", argumentou Bushman. Em vez disso, o livro deve ser compreendido de acordo com os "padrões antigos" profundamente engendrados na narrativa Nefita"[3].
*** Esse artigo é um extrato do livro "Sobre Fé e Razão: 80 Evidências Apoiando o Profeta Joseph Smith", escrito por Michael R. Ash e traduzido porLukas Montenegro ***
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Referências:
[1]. Richard L. Bushman, "O Livro de Mórmon e a Revolução Americana", História da Crença: Ensaios dos Santos dos Últimos Dias (New York: Columbia University Press, 2004), 57.
[2]. Idem, 58.
[3] Idem, 59.
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Evidências da autenticidade do chamado de Joseph Smith.
80 evidências da autenticidade do chamado de Joseph Smith.
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Dentre os vários pontos doutrinários em que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias se difere do Cristianismo tradicional, está o princípio de que Deus não falou a seus filhos unicamente por intermédio da Bíblia Sagrada.
Poucos assuntos relacionados à Igreja de Jesus cristo dos Santos dos Últimos Dias parecem atrair mais atenção, falta de compreensão e sensacionalismo midiático do que a primitiva prática do casamento plural no período subsequente à restauração do Evangelho.
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