Evolução das Espécies e as Escrituras - Ciência | Intérprete Nefita

Evolução das Espécies e as Escrituras

Onde analisamos o tema baseados no conhecimento científico desenvolvido nos últimos duzentos anos.


Por Lukas Montenegro 24 de Outubro de 2018
Evolução das Espécies e as Escrituras

Lemos nos principais escritos referentes à criação (Gênesis 1, Moisés 2, Abraão 4), passagens que parecem indicar que todos os tipos de seres vivos surgiram mais ou menos ao mesmo tempo, com forma e fisiologia fixa na maneira que se encontram atualmente, e que estes estariam restritos à produzir somente indivíduos da mesma espécie. Como conciliar isso com o modelo científico que afirma que as espécies atuais são na verdade o resultado de uma progressiva evolução a partir de seres mais primitivos?

Antes de entrar neste debate, é importante colocar ênfase em dois pontos importantes. Primeiro, esse não é um problema científico, mas teológico. Os fatos referentes ao modelo evolutivo são bem estabelecidos e possuem forte amparo experimental. A verdadeira questão aqui é como conciliar esses fatos da natureza com a doutrina do Evangelho, o que não parece ter sido feito apropriadamente até o presente momento. Segundo, o debate à respeito da evolução das espécies no fim resume-se ao debate sobre a evolução do ser humano. Não fosse isso, pouco importaria para a maioria dos críticos que o peixe-gato ou as formigas dorylus chegaram à sua forma atual devido a um processo evolutivo.  Tendo dito isto, partimos à discussão de como a aparentemnte "proibição das escrituras" quanto a evolução das espécies não se sustenta.

1. É difícil definir uma espécie. Diferenciar espécies pode parecer simples à primeira vista. Qualquer pessoa é capaz de distinguir entre um leão e um elefante. No entanto, ao considerarmos casos mais específicos, onde raças de uma mesma espécie parecem mais distintas entre si do que com indivíduos de outras espécies, vemos que não é uma tarefa fácil. Por exemplo, uma comparação leiga entre um husky siberiano ou um malamute do Alasca com um lobo versus a mesma comparação com um pincher certamente concluiria que os primeiros constituem uma espécie, quando na verdade é o segundo caso. Até mesmo para cientistas treinados a distinção entre espécies é complicada. Critérios de dinstinção já foram estabelecidos em termos de anatomia, fisiologia e reprodução dos seres vivos. Entretanto, geralmente a descoberta de novos indivíduos desalinha o critério previamente escolhido.

Atualmente, uma espécie é definida por meio de diferenças genéticas entre os indivíduos. Ainda assim, as similaridades são imensas entre  e anomalias atrapalham essa definição. Se não sabemos nem ao certo definir o que é uma espécie, como podemos saber o que Deus quis dizer quando ordenou que "se reproduzissem segundo sua espécie"?

Alguns poderiam argumentar que apesar das dificuldades em se definir "espécie" cientificamente, as escrituras estão se referindo ao conceito geral de indivíduos semelhantes. Nisso estariam certos, mas não é nada diferente do que a teoria da evolução prevê: apesar de afirmar que indivíduos tão diferentes quanto uma macieira e um pinheiro vieram do mesmo ancestral, quando estes primeiro se separaram, eram tão semelhantes que poderiam facilmente ser considerados de um grupo comum.

2. Diferentes Espécies podem reproduzir. Um dos fatos mais contraditórios para essa visão de que a multiplicação ocorre somente entre indivíduos de mesma espécie é que seres de diferentes espécies conseguem reproduzir! E as crias oriundas dessas reproduções não são resultados de manipulação laboratorial, a reprodução é natural – e são chamadas de “híbridos”. Exemplos disso são o ligre, a mula, a rama, o wholphin (animais), ou a laranjeira e a orquídea, (plantas). Além do mais, vários desses são férteis e podem se reproduzir entre si [1]. A hibridização é inclusive muito mais comum com plantas, às quais as escrituras são mais enfáticas quando se referem a “reproduzir segundo sua espécie” [2]. 

A discussão de espécies híbridas pode recair no mesmo princípio comentado no ponto um, de que "reproduzir segundo à sua espécie" refere-se a indivíduos semelhantes, visto que, por exemplo, uma cabra e um gorila jamais produzirão filhotes. E novamente, não há nada na teoria da evolução que entre em desalinho com essa visão.

3. Mecanismo de Evolução das Espécies. Uma crítica adicional que se podeira fazer ao ponto (2) é que o híbrido, apesar de distinto,  é simplesmente uma mistura dos aspectos do pai e da mãe (que são de espécies distintas). Poderia se dizer que é a isso que as escrituras se referem: não há como variar as espécies para além das características herdadas dos pais.

Esta crítica, contudo,  se revela equivocada. Sir Thomas Huxley demonstrou com muitos fatos experimentais que nenhum ser vivo é exclusivamente formado por uma mistura de características do pai e da mãe, apesar da tendência hereditária ser fortíssima. A cria sofre uma “tendência a variações mínimas” [3], o que significa que algumas características do indivíduo não poderão ser explicadas meramente em termos das características do pai ou da mãe. Isso ocorre devido à influência de algo que ele chamou de “complexo conjunto de forças cooperadoras” que agem desde o desenvolvimento do embrião até seu nascimento. 

Hoje em dia entendemos essas variações mínimas como erros espontâneos e sutis na reprodução do material genético (DNA). Esses erros acontecem à medida que as células se reproduzem e dividem, em diferentes estágios do desenvolvimento embrionário.

Esse princípio de Huxley é bastante conhecido dos criadores de animais, especialistas na chamada “seleção artificial ou doméstica”’. Isso significa que quando certos filhotes nascem com uma variação mínima de utilidade ao criador, ele tende a separá-los e reproduzir somente tais indivíduos. Quando isso é feito de maneira controlada, ao longo do tempo os indivíduos tenderão à ser consideravelmente diferentes dos pares originais cujas crias surgiram com as primeiras variações. Com o tempo, já poderão ser considerados uma nova raça ou (em um tempo bem maior), até uma nova espécie [4,5].

Foi Charles Darwin que observou esse fato em conversas com diversos criadores e agricultores, tendo ele mesmo dedicado-se ao cruzamento de pombos durante vários anos. Sobre estes, ele declarou: "grandes como são todas as diferenças entre as raças de pombos, tenho plena convição de que a opinião comum de todos os naturalistas é corta, isto é, que todas são descendente do pombo-da-rocha" [6].

Se houvesse um mecanismo semelhante na natureza, que favorecesse variações positivas (ou ao menos não negativas) à sobrevivência de determinada espécie, uma conclusão natural seria de que indivíduos tendem, com o tempo, a formar raças e espécies distintas. Tal mecanismo, explorado em grandes detalhes por Darwin ficou conhecido como "seleção natural": variações vantajosas às mudanças ambientais (tais como clima, distribuição de alimento ou número de predadores), tendem a perpetuar-se com mais facilidade. Isso porque os indivíduos que as possuem serão os mais prováveis a se reproduzir (ou se reproduzirão em maior quantidade). 

Depois de algum tempo, a população portadora dessa variação será maior do que a original, e dentro dessa nova população outra variação adaptativa aparecerá e o processo continuará. O tratado escrito por Darwin sobre o tema possui quase 600 páginas (na versão em português) e apresenta análises detalhadas e um grande volume de evidências observacionais a respeito desse mecanismo [7]. Pouco tempo depois, Darwin propôs um mecanismo adicional que chamou de "seleção sexual": algumas características (por exemplo, a imensa cauda colorida dos pavões) tenderão a se perpertuar porque, apesar de indesejáveis no ponto de vista de sobrevivência, favorecem sua escolha por parte das fêmeas como parceiros para reproduzir. 

Mais recentemente, com o desenvolvimento da ciência genética a partir da segunda metade do último século, um terceiro mecanismo evolutivo (e de suma importância) foi descoberto: a deriva genética. O que acontece é que numa população que possui características genéticas concorrentes, chamadas de alelos (a cor azul ou castanha para os olhos, por exemplo), há um movimento natural e aleatório, com o tempo, em direção à um destes. Esse movimento é conhecido na estátistica como "problema da caminhada aleatória". Assim, por exemplo, uma população majoritariamente loira, uma vez separada em duas, pode ver uma de suas sub populações "divergir" para cabelos majoritariamente escuros, enquanto a outra permanece majoritariamente loira, estabelecendo uma diferença clara entre ambas. Apesar de nada saber de genética, Darwin observou esse efeito nas diferenças morfológicas de populações isoladas de dentilhões nas ilhas de Galápagos. 

Assim sendo, descobertas científicas dos últimos 200 anos são unas em afirmar que diferentes espécies são capazes de reproduzir e gerar crias saudáveis. Além disso, comprovam que dentro de reproduções de uma mesma espécie, as variações e mudanças gradativas são impossíveis de se evitar. Nas palavras de Sir Richard Owen, um dos maiores anatomistas da história: 

“Nenhuma nova espécie pode ser catalogada com referência à ideia de que fora “distintamente criada daquela maneira”, mas somente com relação às suas peculiaridades atuais” [8].

4. O homem também tem acumulado variações mínimas. Um ponto interessante de ser mencionado, para terminar, é que o processo evolutivo continua até nos dias de hoje e se observa o acúmulo de variações e mudanças graduais até mesmo no homem, que é relativamente novo neste planeta [9]. Ele é mais baixo, tem um volume cerebral menor, bem como uma diminuição nos dentes e na mandíbula quando comparado aos primeiros seres humanos. Variações acumuladas são evidentes até mesmo em diferentes seres humanos que atualmente vivem na terra, tais como a cor da pele, o formato da face e do nariz, diferentes resistências a diminuições de temperatura, etc.[10].

O que se pode dizer quanto a evolução do homem, então? A evidência científica é inequívoca ao afirmar que o ser humano também chegou à forma e constituição atual graças à um processo evolutivo a partir de espécies mais primitivas. A visão mais precisa que possuímos atualmente é que o homo sapiens originou-se a partir de populações de outro gênero de hominídeo, o hom erectus, que habitava no leste africano há cerca de 200 mil anos. Conciliar esse fato com as escrituras, em especial com o relato de Adão e Eva, é uma tarefa muito mais árdua e tem consumido considerável esforço teológico. Uma tentativa de conciliação foi apresentada em outro artigo deste site [11].

O QUE PODEMOS CONCLUIR, ENTÃO?

Os pontos considerados acima são unos na defesa de que a reprodução, aliada aos mecanismos naturais citados, pode gerar diferentes espécies ao longo de gerações.  Então como finalmente interpretar a aparente ordem nas escrituras de que os animais se reproduzissem apenas segundo sua espécie?

Primeiro, levando em conta somente o ponto 2, vemos que existem limitações na reprodução entre espécies diferentes. Leões e Tigres têm uma imensa similaridade, e por isso podem dar origem ao ligre; assim também a égua e o jumento, para gerar a mula. Obviamente o cruzamento de um elefante e uma tartaruga seria tanto improvável de sequer acontecer, quanto de gerar descendentes férteis. Portanto, a “reprodução segundo sua espécie” como dito anteriormente, possivelmente se refere à um grupo mais amplo de espécies semelhantes cujas similaridas até hoje possibilitam acasalamento, como se, no específico da reprodução, fossem a mesma espécie. Essa interpretação em nada abala ou contradiz o modelo evolutivo, como também já discutido.

Agora, generalizando o parágrafo anterior e levando em consideração todos os pontos discutidos, observa-se que o mandamento do Senhor não constituía uma proibição do eventual surgimento de outras espécies. Era na verdade uma ordem para que as criações vivas seguissem o exemplo das criações inanimadas, agindo de acordo com as leis da natureza preestabelecidas. Como já abordado em outro artigo aqui no site [12], As escrituras nos ensinam doutrinas espirituais e não detalhes científicos, portanto, devem ser corretamente interpretadas sob esse prisma. 

Uma releitura conciliatória das escrituras nesse contexto seria, então, que de acordo com o mandamento de Deus, os seres viventes seriam capazes de se reproduzir segundo sua espécie, o conceito de espécie sendo diferente do conceito atual. Os indivíduos poderiam reproduzir com outros enquanto as leis naturais não distanciassem suas similaridades reprodutoras consideravelmente. Quando essas diferenças se tornassem importantes o suficiente, eles se reproduziriam segundo suas espécies em novas esferas distintas. Tal processo seria coerente em termos escriturísticos e científicos; observável no passado, vivo no presente e previsível para o futuro. Nas palavras do Elder Frederick J. Pack: 

"As únicas coisas que não evoluem são aquelas que são imutáveis, e as únicas coisas imutáveis são aquelas que não são afetadas pelas influências a que são submetidas. Considerando que nada na natureza é verdadeiramente resistente às influências de seu ambiente, aparentemente isso indica que (...) tudo no mundo é resultado de desenvolvimento evolucionista" [13].


 

 

REFERÊNCIAS  

1. "O honorável e reverendo senhor Hebert, uma confiável autoridade, não apenas afirma, como resultado de suas próprias observações e experiências, que muitos híbridos são tão férteis quanto suas espécies aparentadas (...)". Citação de Sir Thomas Huxley a William Herbert e seu trabalho sobre hibridização publicado nos anos de 1840, na Horticultural Society. Citação extraída de HUXLEY, T. H., "Darwinian: Essays and Reviews Pertaining Darwinism", (London, 1893), pg. 10.

2. Especificamente citado em Abraão 4:11;

3. HUXLEY, T. H., "Darwinian: Essays and Reviews Pertaining Darwinism", (London, 1893), pg. 26-27.

4. DARWIN, C., "A Evolução das Espécies", (Londres, 1859), pg. 62-66 (na versão em português);

5. A percepção de que a idade da terra era muito maior do que os seis mil anos que se acreditava tradicionalmente, começou a florescer também nesta época. O próprio Charles Darwin apresentou diversas provas a esse respeito à Real Sociedade de Londres nas décadas de 1830 e 1840. A maioria dos fatos eram achados de criaturas que um dia estiveram nas profundezas do oceano, há milhares de metros acima do nível do mar, no topo das cordilheiras do Andes. Nas palavras de Darwin: "Tempo. Lapsos de tempo inimagináveis são a chave disto". Para ver mais sobre a idade da terra, redirecionamos ao artigo: http://www.interpretenefita.com/perguntas-e-respostas/teria-a-terra-somente--seis-mil-anos-de-existencia/112/

6. 4. DARWIN, C., "A Evolução das Espécies", (Londres, 1859).

7. Idem, pg. 56.

8. "On the Osteology of the Chimpanzees and Orangs", Transactions of the Zoological Society, London, 1858.

9. Tantos as escrituras sobre a criação, quanto a geologia e a arqueologia, são unos em declarar que a espécie humana é uma das últimas a surgir em nosso planeta.

10. "HOW HAVE WE CHANGED SINCE OUR SPECIES FIRST APPEARED?", Fran Dorey , Exhibition Project Coordinator of the Australian Museum; disponível em: https://australianmuseum.net.au/how-have-we-changed-since-our-species-first-appeared;

11. http://www.interpretenefita.com/artigo/a-ciencia-as-escrituras-e-a-interpretacao-do-desconhecido/100/

12. https://www.interpretenefita.com/artigo/mormons-macacos-e-a-teoria-da-evolucao/60/

13. “Science and Your Faith in God", pag. 180; Frederick J. Pack, 1958;

 



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