Em época de Natal, lembramos o nascimento do menino Jesus e incansavelmente repetimos os detalhes da história de como um ser tão grandioso, se tornou tão pequeno com o objetivo de tornar grandiosos os pequenos. Uma visão histórica do nascimento de cristo à luz do Evangelho Restaurado trás consigo também, detalhes interessantes que fornecem um entendimento mais profundo e sólido dos mitos e fatos amplamente presentes na visão tradicional do Natal.
Analisaremos nesse artigo 5 aspectos específicos da origem, crenças comuns, fatos e mitos relacionados ao nascimento de Jesus cristo e celebração do Natal
1. Qual é a real data do nascimento de Jesus Cristo?
No decorrer de diferentes épocas, um contínuo esforço tem sido realizado na tentativa de estabelecer uma exata datação do nascimento de Cristo e ordem dos primeiros eventos que deram origem a Era Cristã. Embora muitas formas de cronologia tenham sido desenvolvidas no passado e presente, registros históricos indicam que a ideia de que o nascimento de Cristo ocorreu no dia 25 de Dezembro teve origem com John Malalas, um historiador Grego que viveu entre 490 a 570 d.c. [1]
Santos dos Últimos Dias entretanto, de maneira geral se apoiam em uma passagem de escritura, no livro de Doutrina e Convênios, como maneira de determinar a exata data do nascimento do Salvador como sendo o dia 6 de Abril. Em D&C 20:1 lemos:
"O SURGIMENTO da Igreja de Cristo nestes últimos dias, sendo mil oitocentos e trinta anos depois da vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo na carne, tendo a Igreja sido devidamente organizada e estabelecida em conformidade com as leis de nosso país, pela vontade e mandamentos de Deus, no quarto mês e no sexto dia do mês que é chamado abril."
Em 1915, o então Apóstolo da Igreja, James E. Talmage em seu livro "Jesus o Cristo", foi o primeiro a associar a passagem de D&C 20:1 como referência direta de apoio à crença de que de fato o nascimento de Jesus aconteceu nesse dia. Embora tal visão com o passar do tempo tenha se tornado uma marca registrada na cultura e crenças básicas dos Santos dos Últimos Dias, uma análise cuidadosa nos registros históricos demonstra que diferentes líderes da Igreja possuíram diferentes perspectivas a respeito do assunto. Em 1954, o Presidente J. Reuben Clark Jr., então conselheiro na Primeira Presidência por sua vez declarou:
"Eu não estou propondo nenhuma data como sendo a data verdadeira. Mas com o objetivo de ser o mais útil possível a alunos, eu tenho tomado como a data de nascimento do Salvador a data agora aceita por muitos estudiosos, o dia 5 de Dezembro (...)"[2]
Na mesma obra porém, em 1979, Bruce R. McConkie também declarou:
"Nós não acreditamos que seja possível com o presente estado de nosso conhecimento, incluindo o que é conhecido dentro e fora da Igreja, declarar de maneira conclusiva quando ocorreu o dia do nascimento do Senhor Jesus Cristo."[2]
A pergunta consequente de tal linha de raciocínio então surge, "Como é possível que Autoridades Gerais discordem de um mesmo ponto doutrinário?". A raíz da questão talvez esteja no fato de que a data do nascimento de Cristo não seja de fato um ponto doutrinário. Se tal data fosse de fato relevante para a nossa adoração, nosso Natal seria provavelmente no dia 6 de Abril como citado por Talmage ou 5 de Dezembro como apoiado pelo Presidente J. Reuben Clark.
A atual Primeira Presidência recentemente publicou em um de seus sites oficiais, um comunicado que declara:
"Nem toda declaração feita por um líder da Igreja, passado ou presente, necessariamente constitui doutrina. Uma declaração específica feita por um líder específico e uma ocasião em particular, frequentemente representa opinião pessoal, embora bem considerada, mas não tem como objetivo ser oficial para toda a Igreja. Com inspiração divina, a Primeira Presidência, (...) e o Quórum dos Doze Apóstolos, se aconselham juntos para estabelecer doutrina que é consistentemente proclamada em publicações oficiais da Igreja."[3]
Em outras palavras, diferentes líderes da Igreja podem possuir diferentes perspectivas a respeito de um mesmo assunto, quando uma revelação específica não é dada pelo Senhor sobre o tema em questão. Como declarado anteriormente, doutrina oficial é estabelecida através da voz unida da Primeira Presidência e Quórum dos Doze Apóstolos.
Não seria porém D&C 20:1 visivelmente claro ao indicar que o nascimento de Cristo foi de fato no dia 6 de Abril? A resposta pode estar em documentos recentemente publicados pela Igreja. Steve C. Harper, professor de História da Igreja e editor do projeto "Joseph Smith Papers" em entrevista indicou:
"A recente descoberta dos manuscritos originais do Livro de Mandamentos e Revelações de D&C 20, demonstraram que o verso era na verdade uma nota de cabeçalho escrita pelo antigo historiador e escriba John Whitmer, algo que ele fez para muitas revelações. Então, tal verso está separado do texto que Joseph Smith produziu por meio de revelação".[4]
Em outras palavras, manuscritos originais do projeto "Joseph Smith Papers" indicam que D&C 20:1 não foi uma revelação divina associando o dia da restauração ao nascimento de Cristo, mas sim uma nota de cabeçalho incluída pelo historiador John Whitmer. Fortalecendo ainda mais esse ponto, registros posteriores demonstram que o mesmo John Whitmer, utilizou novamente esta mesma linguagem, indicando ser ela meramente uma maneira elegante do Século 19 de mencionar datas. Em outra ocasião ele registrou:
"Estamos agora no dia 12 de Junho, mil oitocentos e trinta e um anos desde a vinda de nosso Senhor e Salvador na carne"[4]
Embora as declarações de profetas e análise cronológica forneçam diferentes perspectivas a respeito da real data do nascimento de Jesus Cristo, Santos dos Últimos Dias compreendem que a celebração do significado do natal é mais importante do que a data em que acontece. A observância e celebração do Natal no mês de Dezembro, cria oportunidades de conversões, visto que mais do que em qualquer outra época, o mundo Cristão se une na lembrança do Salvador, seu amor e ensinamentos, tornando as pessoas mais propícias a conhecerem e aceitarem o Evangelho.
2. Não. Jesus não nasceu no ano 0
Outro ponto que tem gerado grande debate entre historiadores sobre o nascimento de Cristo, se encontra no entendimento do provável ano em que Jesus nasceu. Apesar de nossa contagem de anos (A.C e D.C) aparentemente indicar que Cristo nasceu aproximadamente 2015 anos atrás ou no que seria o ano "0" ou "1 a.c.", evidências históricas não apoiam esse ponto de vista.
A chave para o entendimento do ano do nascimento de Cristo se encontra parcialmente nas escrituras e em registros históricos. Mateus 2:1 inicia indicando que Jesus nasceu em Belém, na época em que Herodes era Rei:
"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém."
No mesmo verso, lemos que "magos vieram do Oriente" com o objetivo de visitar Jesus. Após uma breve parada em Jerusalém, local onde o objetivo dos magos se tornou conhecido a Herodes, prosseguiram então para Belém, onde encontraram Jesus. Apesar da tradição e cultura Cristã geralmente apresentar esses três indivíduos prostrados ao redor da manjedoura visitando Jesus enquanto bebê, a palavra grega utilizada em Mateus 2:9 para "menino" é "criança pequena" ao invés de bebê ou infante. Isso indicaria que os magos na verdade apenas tiveram contato com Jesus algum tempo após seu nascimento.
A Bíblia indica que Jesus nasceu antes da morte de Herodes enquanto evidências históricas atestam que sua morte ocorreu entre Março e Abril do ano 4 a.c. [5] Em outras palavras, se Herodes morreu no ano 4 a.c. é naturalmente impossível que o nascimento de Cristo tenha ocorrido no ano 1 a.c. como seguido pela tradição e atual contagem de nosso calendário.
3. Como Jesus foi concebido?
Ao receber a ministração de um Anjo, as escrituras indicam que Maria não compreendia como poderia ter um filho pois "não conhecia homem algum" (Lucas 1:34). O uso da palavra "conhecer" em Grego refere-se a relações sexuais, ou em outras palavras, Maria não compreendia como poderia engravidar dando-se o fato de que era ainda solteira e virgem. [6]
As escrituras canonizadas não apresentam detalhes de como a concepção de Cristo aconteceu, mas limitam-se a indicar que Maria foi arrebatada e envolvida pelo Espírito Santo, processo esse que resultaria em sua gravidez.
Apesar de alguns líderes do passado terem compartilhado a opinião de que a concepção de Cristo teria ocorrido por meios naturais, tal posição não é aceita pela Igreja como doutrina oficial. Em entrevista ao canal FoxNews, a Igreja esclareceu:
"A Igreja não declara saber de que forma Jesus foi concebido mas acredita nas referências da Bíblia e do Livro de Mórmon que declaram que Jesus nasceu da virgem Maria." [7]
4. Qual era a aparência física de Jesus?
Outra linha de raciocínio que é no mínimo curiosa, consiste na tentativa de alguns historiadores e antropólogos em reconstruir com o máximo de precisão a "provável" real fisionomia de Cristo. O estudo "The Real Face of Jesus" [8], se propõe a determinar por meio de análise científica e histórica que a tradicional concepção da imagem de Cristo não é apoiada pelas evidências.
De acordo com tal estudo, os fatos relacionados à traição de Judas (Judas beijando a face de Jesus como uma maneira de identificá-lo) seria uma evidência de que sua aparência física era similar aos demais discípulos. Partindo dessa premissa, o estudo utiliza tecnicas de Antropologia Forense (as mesmas utilizadas em muitos casos para desvendar crimes) e sugere:
1. Se Jesus era fisicamente parecido com os discípulos a ponto de precisar de um sinal (beijo de Judas) para ser reconhecido, amostras de esqueletos da mesma área em que Jesus viveu poderia fornecer características similares as Dele.
2. Como a cor da pele e características do cabelo não podem ser determinadas com precisão apenas com o esqueleto, pesquisadores utilizaram desenhos em sítios arqueológicos para indicar que sua pele era escura e seu cabelo curto e levemente encaracolado.
3. O porte físico de Jesus Cristo seria de aproximadamente 1,56 m e cerca de 50 Kg, sendo proporcionalmente fisicamente atlético, visto que trabalhara como carpinteiro.
O estudo então, utilizando uma linha de raciocínio peculiar prossegue "determinando" muitos outros detalhes físicos de Cristo e as tecnicas utilizadas. Por que seria isso peculiar de um ponto de vista Cristão? Por que como mencionado no tópico anterior, as escrituras declaram que Cristo foi concebido pela influência e poder do Espírito Santo. Em outras palavras, se Jesus não foi resultado da união genética entre dois Judeus, por que supor que ele deveria se parecer com um? A premissa errada nesse caso conduz a uma série de conclusões desastrosas.
Embora o mundo geralmente represente Jesus Cristo como um homem alto, branco de cabelos lisos e olhos claros, tais características normalmente são baseadas em tradições e representações artísticas. A realidade é que não há meios de determinar a real aparência física de Cristo a não ser por meio de revelação. É improvável porém que uma revelação de tal natureza aconteça, visto que dar a conhecer o Seu plano, não sua aparência, é o objetivo central de toda revelação.
5. É o Natal uma festa pagã?
Entre os diversos ensinamentos religiosos relacionados ao Natal se encontra a linha teológica de algumas denominações Cristãs de que a celebração é uma tradição de origem pagã e que em nenhuma parte a Bíblia apoia a ideia de que o nascimento de Cristo deve ser celebrado. Coloquemos então ao teste tais afirmações. De acordo com a Bíblia Sagrada:
1. Uma multidão de anjos das hostes celestiais CELEBROU O NASCIMENTO DE JESUS (Lucas 2:10,11,13,14):
"E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo. Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor (...) E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens."
2. Reis vieram do oriente e CELEBRARAM O NASCIMENTO DE JESUS (Mateus 2:1):
"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém"
Embora Mateus se refira aos três reis como "magos", o apóstolo Bruce R. McConkie declarou que a ideia de que tais indivíduos eram sacerdotes pagãos é provavelmente falsa e que seria mais provável tratar-se de profetas verdadeiros a quem Deus revelou que o Messias prometido hava nascido entre os homens. [9]
Um artigo no site oficial da Igreja ainda declara:
"A crença de que os Magos eram reis origina-se em passagens do Velho Testamento nas quais é predito que reis visitariam o Senhor. Isaías 49:7 diz: “Os reis o verão, e se levantarão” e Isaías 60:10 declara: “Os seus reis te servirão” (Ver também Salmos 72:10)."[10]
3. Um astro do universo CELEBROU O NASCIMENTO DE JESUS (Mateus 2:2,9):
"Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo (...) e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino."
4. Os pastores CELEBRARAM O NASCIMENTO DE JESUS (Lucas 2:20):
"E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito."
Em outras palavras, a Bíblia declara que Anjos, Reis, Homens e até mesmo uma estrela celebrou o nascimento de Cristo, sendo a própria história do mundo dividida entre antes e depois de seu nascimento e ainda assim, críticos insistem no incompreensível argumento de que comemorar seu nascimento não é apoiado pelas escrituras ou que não é uma prática Cristã.
Jesus Cristo é o Natal
É verdade que para muitas pessoas o Natal se resume apenas a presentes, compras e folga no trabalho. Entretanto, o fato é que como Santos dos Últimos Dias, essa não é nossa realidade.
Em um mundo onde o lendário Papai Noel se tornou importante e o importante Jesus Cristo se tornou lendário, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ergue a voz para celebrar o nascimento Daquele que foi um "carpinteiro, mestre, rejeitado e líder, mas ainda assim, fez o que nenhum carpinteiro, mestre, rejeitado ou líder jamais fez. Aquele que como todos os que o precederam, viveu e morreu, mas diferente de todos os que o precederam, ressuscitou dentre os mortos, viveu outra vez e vive, e porque Ele vive, eu, você e todos nós viveremos de novo. Graças a Ele, o aguilhão da morte é desfeito, a sepultura não tem vitória, podemos começar de novo, de novo e de novo. Graças a Ele, a culpa transforma-se em paz, o arrependimento transforma-se em alívio, o desespero transforma-se em esperança. Graças a Ele, temos segundas chances. Páginas em branco, novos inícios, não há fim."[11]
Aos membros da Igreja de Jesus Cristo e leitores que acompanham o Intérprete Nefita, gostaria de desejar-lhes um Natal abençoado! Feliz Natal! Nasceu o Salvador do mundo e Senhor do universo!
Fontes:
[1] John Malalas, Chronicle 10.1: “In the 42nd year and the fourth month of the reign of Augustus our Lord God Jesus Christ was born, eight days before the Kalends of January, on 25th December, at the seventh hour of the day, in a city of Judaea named Bethlehem, which is near Jerusalem.” Translation taken from Elizabeth Jeffreys, Michael Jeffreys, and Roger Scott, trans., The Chronicle of John Malalas: A Translation, Australian Association for Byzantine Studies 4 (Melbourne: University of Melbourne Press, 1986), 121
[2] Bruce R. McConkie, The Mortal Messiah, 4 vols., (Salt Lake City, Deseret Book, 1980–1986), 349–50, n. 2.
[3] LDS Newsroom, "Approaching Mormon Doctrine," lds.org (4 May 2007)
[4] Michael De Groote, What was the real date of Jesus' birth?, Dec 2010, DeseretNews
[5] Emil Schürer, The History When Was Jesus Born?; The History of the Jewish People in the Age of Jesus Christ, 3 vols., rev. and ed. Geza Vermes, Fergus Millar, and Matthew Black (Edinburgh: T & T Clark, 1973), 1:320–29; P. M. Bernegger, “Affirmation of Herod’s Death in 4 B.C.,” Journal of Theological Studies, n.s. 34 (1983): 526–31; Raymond E. Brown, The Birth of the Messiah (New York: Doubleday, 1977), 166–67; T. D. Barnes, “The Date of Herod’s Death,” Journal of Theological Studies, n.s. 19 (1968): 204–9.
[6] 1 Néfi 11:13-20; Alma 7:10
[7] "21 Questions Answered About Mormon Faith," Fox News, (18 December 2007)
[8] The Real Face of Jesus, 2002, Popular Mechanics
[9] Bruce R. McConkie, Doctrinal New Testament Commentary, 3 vols. (1966–1973), vol. 1, p. 103.
[10] “Os Três Reis”, Wendy Kenney, Dezembro 2009
[11] Graças a Ele, www.mormon.org/gracasaele, Abril 2014
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Joao em 25/12/2015
A revelação que diz que Maria era branca, não se refere a pele dela, mas à pureza moral.
Luiz Bezerra em 29/12/2014
Artigo interessante! Com relação à aparência física de Jesus, a única \"certeza\" de que tenho é que Ele era branco. Por quê? Bom, primeiramente, porque Maria era branca. Afinal, Néfi a descreve como uma \"virgem (...) extremamente formosa e branca\" (1 Néfi 11:13). Em segundo lugar, o Pai Celestial também tem a pele branca. Geneticamente falando, um filho de pais brancos também tem a pele branca.
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Em um mundo de constante desenvolvimento tecnológico, barreiras antes instransponíveis tem sido superadas e distâncias encurtadas, tornando o acesso à informação do presente e passado uma tarefa relativamente fácil, que normalmente exige apenas o clique de um mouse.
Recentemente, muito tem sido comentado a respeito da forma com que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias utiliza e administra seus recursos financeiros, levando alguns membros da Igreja a um choque de opiniões e conclusões precipitadas baseadas em grande parte em mentiras, verdades, meias verdades e consequentemente, conclusões tendenciosas.
Ao nos aproximarmos da Conferência Geral, período em que os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias recebem um banquete espiritual por meio de seus líderes gerais, temos a singular oportunidade de receber revelações para assuntos pessoais, força para desafios e orientação para a vida.
Sendo promovido como "romance" e "história de amor moderna", a adaptação do livro "Cinquenta Tons de Cinza" chega aos cinemas buscando explorar um dos mais fortes apetites humanos (relação sexual), ao passo que a confunde de maneira grotesca com o mais nobre dos sentimentos, o amor.
No dia 27 de Janeiro de 2015, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em um pronunciamento oficial e histórico, expôs sua posição sobre um dos temas mais debatidos da atualidade: Encontrar meios pelo qual liberdade religiosa e direitos LGBT possam coexistir.
Em época de Natal, lembramos o nascimento do menino Jesus e incansavelmente repetimos os detalhes da história de como um ser tão grandioso, se tornou tão pequeno com o objetivo de tornar grandiosos os pequenos.
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