Gostaria de estrear minha participação como autor nesse site com uma viagem por uma das mais interessantes passagens do Livro de Mórmon. Antes porém, faz-se necessário um alerta: as opiniões expressas nesse artigo são particulares e não necessariamente representam as ideias doutrinárias de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ou mesmo do site Intérprete Nefita.
Tendo posto isso, gostaria da atenção do leitor para um pequeno trecho de Alma 19: “Portanto, se assim é, desejo que entres e vejas meu marido, porque ele já está deitado em seu leito pelo espaço de dois dias e duas noites; e alguns dizem que ele não está morto, porém outros dizem que morreu e cheira mal, e que deveria ser sepultado; mas para mim ele não cheira mal.”(Alma 19:5).
Por muitos anos, sempre li essa parte com um certo senso de humor, me perguntando como pode a rainha e esposa de Lamôni não saber se o desfalecido em sua frente está morto e, pior, se cheira mal ou não. De fato, tentar visualizar essa cena incomum é cômico, mas existem elementos importantes escondidos aí que revelam uma das mais profundas verdades do evangelho.
Para entender o que quero mostrar, é necessário contextualizar: Amon, um dos filhos de Mosias que foi pregar o evangelho entre os lamanitas vinha tendo bons resultados em impressionar o rei Lamôni. Após a lendária cena da mutilação coletiva de braços e o relato deveras hiperlativo dos servos do rei, que consideravam Amon o Grande Espírito em pessoa, o líder lamanita abre seu coração para as palavras de Amon.
“Ora, após ter dito estas palavras, Amon principiou pela criação do mundo e também a criação de Adão; e contou-lhe todas as coisas concernentes à queda... escrituras... profetas... Jerusalém... Lamã e Lemuel... Leí... explicou-lhes o Plano de Redenção... e também fez com que soubesse a respeito da vinda de Cristo e deu-lhes a conhecer todas as obras do Senhor”. (Alma 18:36-39)
Percebe-se aí que Amon dedicou-se em explicar os principais pontos que fundamentam o Evangelho de Cristo de modo que Lamôni passou a acreditar em todas essas coisas. É justamente no ápice do momento em que a pura doutrina toca seu coração que as forças do rei se exaurem. Ao reconhecer seu estado de pecado e clamar por misericórdia ele cai por terra. O rei desfalecido é levado à presença da rainha que vela sobre o corpo do marido por dois dias.
Esse é um relato interessante, pois até o momento, tudo o que a rainha sabia sobre o ocorrido baseava-se no testemunho dos mesmos servos que descreviam Amon como um ser supremo travestido de homem. Conforme descreve em Alma 19, ela havia “ouvido a fama de Amon”. Esse é o ponto em que acontece o relato no início desse artigo.
Gostaria de fazer uma pausa para uma observação. Amon era uma pessoa cheia do Espírito. Ele tinha uma profunda visão da glória de Deus e estava disposto a morrer pelo evangelho de Cristo. Ele estava repleto de alegria. Ele dará início a um efeito em cadeia altamente interessante. Se você leitor tiver idade de Seminário ou for professor, provavelmente viu esse exemplo quando teve uma aula sobre essa história: tal qual uma pedra jogada na água que gera ondas que se espalham, a influência positiva de uma pessoa pode ser transmitida a outra, e a outra, e a outra até que esse poder fique cada vez mais fraco e esmaeça suavemente. Pois bem, Amon é a pedra jogada no lago. Lamôni é o primeiro círculo ondulado e a influência de Amon seguirá por todo o reino lamanita até desaparecer. Vejamos:
Por onde andou Lamôni os dias em que esteve desmaiado?
Segundo o versículo 6 de Alma 19, Lamôni passava por um processo de purificação por intermédio do Poder de Deus. A Luz que “lhe iluminava a mente”, além de ser maravilhosa, “havia-lhe infundido tanta alegria na alma (...) que a luz da vida eterna se lhe havia acendido na alma; sim, sabia que isto havia dominado o corpo natural do rei e que ele fora arrebatado em Deus”.
Em outras palavras, Amon estava cheio de um elemento denominado alegria e esse mesmo elemento foi transmitido a outro homem por meio de palavras e das atitudes do fiel servo e pregador. Gostaria que entendêssemos que alegria, nesse contexto, vai muito além de um sentimento de gozo, de regozijo, de contemplação. É mais do que estar feliz. Trata-se de um estado, de uma condição elementar quase física capaz de transpassar as barreiras do corpo e tocar o espírito de um indivíduo. Mas como veremos à frente, semelhantemente a um componente físico, essa alegria era finita, ou sua influência limitada.
Imaginem, por exemplo, a explosão de uma bomba. No exato local onde o dispositivo é acionado, a força do deslocamento de ar é violentamente extraordinária e seus efeitos vão enfraquecendo a medida que essa força se dissipa. Amon detonou uma bomba de alegria que atingiu primeiramente o rei, cuja reação foi desmaiar e ficar inerte por mais de 48 horas.
O diálogo que se seguiu entre Amon e a rainha mostra que ele estava disposto a também influir nela o poder da pura alegria. Primeiramente Amon confirma que o rei estava vivo e elogia a rainha por sua fé nas palavras iniciais do pregador. O Rei Lamôni acorda no momento exato profetizado por Amon. A rainha demonstrou fé na promessa de Amon velando por seu marido até a hora marcada.
Um detalhe interessante é que ao acordar, Lamôni se dirige especificamente à mulher e presta um singelo testemunho de seu Redentor. Nesse ponto da história, essa é a primeira vez que a rainha tem contato com esse nome e é muito importante observar isso. E nesse momento, o efeito ondular de transmissão da alegria ocorre novamente. Veja:
“... Ora, tendo dito estas palavras, transbordou-se-lhe o coração e outra vez ele caiu por terra, de alegria; e a rainha também caiu por terra, dominada pelo Espírito” (Alma 19:13).
O novo desmaio do rei é ocasionado por pura alegria, ou seu estado concentrado. Sua esposa, dominada pelo Espírito, que nesse caso funciona como um transmissor e catalizador desse elemento, também desmaia, sentindo os efeitos da bomba de hidrogênio espiritual que lhe atinge em cheio.
Acontece que Amon também sente os efeitos da explosão que “sai” do rei. No versículo 14 é apontado que o missionário “caiu de joelhos e começou a extravasar a alma em oração e agradecimento a Deus pelo que havia feito por seus irmãos; e foi também dominado pela alegria; e assim, todos os três caíram por terra”.
A queda de Amon só ocorre porque durante sua oração de agradecimento ele se vê dominado novamente pelo elemento chave nessa história, a alegria. Alguma vez você já se sentiu tão alegre assim, a ponto de desmaiar? Possivelmente não, isso porque até esse momento é bem provável que você não tenha ficado no epicentro de uma explosão como essa. Mas certamente você já sentiu os efeitos mais suaves dessa mesma alegria conforme pretendo demonstrar agora.
Diferentes efeitos das ondas de pura alegria
Até aqui temos então três indivíduos que, tocados espiritualmente por um elemento identificado como pura alegria, sofreram sérias consequências físicas. Os próximos personagens dessa história são: os servos de Lamôni, Abis e outros lamanitas que testemunharam apenas parte dessa história.
Entre os versículos 15 e 16 do mesmo capítulo, algo acontece com os servos do rei que evidencia que eles tinham um coração aberto às coisas do Senhor. “O temor do Senhor se havia apoderado deles”, é o que diz no versículo 15, demonstrando novamente o reflexo inicial do fenômeno, quando o Espírito Santo age como catalizador da força propulsora desta alegria que temos discutido.
Repare que logo adiante eles também desmaiam, menos Abis (falarei mais a respeito dela a seguir). Essa jovem, por sinal, é a única que não desmaia. No relato não dá para saber o motivo dela ter resistido. Podemos especular que talvez ela não estivesse orando tão intensamente como seus companheiros, ou ela havia sido preservada para testemunhar a respeito de tudo o que aconteceu, como de fato o fez. É bem provável também que Abis apenas sentiu um impacto inferior ao ocorrido nas pessoas que até então desmaiaram, possibilitando a ela manter a consciência.
Se pensarmos no exemplo inicial de uma pedra caindo na água e as ondas que surgem, faz sentido Abis não sofrer os efeitos diretos da pura alegria já que a onda que a atingiu estava mais distante do centro (Amon), e consequentemente tem um poder inferior em impacto, mas ainda de alto valor espiritual quando comparada aquela que atingiu os demais personagens.
Uma rápida análise sobre Abis e os efeitos das ondas seguintes
Vamos analisar um pouco o histórico dessa Abis. Há muitos anos, durante uma aula da escola dominical na classe de jovens, lembro-me de um professor afirmar que a personagem era semelhante ao que conhecemos hoje como um membro menos ativo que regressa à atividade na igreja. Não sei se seria isso mesmo, mas segundo o relato, Abis era filha de um homem que tivera uma grande experiência espiritual (e conforme demonstrado até aqui, tais experiências são capazes de produzir grande quantidade de elemento físico-espiritual chamado nas escrituras de alegria, ou pura alegria conforme minha interpretação). Ela própria se converteu, possivelmente por conta da visão de seu pai, mas vivia entre os lamanitas que eram descritos muitas vezes como selvagens e sanguinários. Ou seja, dificilmente ela poderia ter mantido a atividade espiritual convivendo no meio dos lamanitas.
Mas agora Abis experimentava um regresso às coisas do Espírito, sendo ela própria testemunha do milagre realizado em Amon, no rei Lamôni, na rainha e no grupo de servos. Nesse momento, ela “soube que era o poder de Deus” (vs. 17) porque já havia experimentado o gosto da pura alegria em sua infância, mesmo que em menor proporção. É interessante notar que tal experimentação jamais é esquecida por completo e assim que provamos novamente o gosto dela reconhecemos imediatamente sua origem e veracidade.
Outro ponto importante a se observar é que a pura alegria, além do impacto físico e espiritual, também proporciona uma reação curiosa: a vontade de pregar o evangelho e propagar a mensagem testemunhal ao maior número possível de pessoas. Vou mostrar dois exemplos:
“(...) e acreditando que esta oportunidade, informando ao povo o que se passara entre eles, que, contemplando esta cena, seriam levados a acreditar no poder de Deus, ela correu, portanto, de casa em casa, comunicando o sucedido ao povo”.
Abis correu para testemunhar aquilo que voltou a brotar em seu peito após anos de sua primeira experiência após ouvir o sonho de seu pai. Obviamente que seu relato soou muito estranho aos ouvidos daqueles que não estiveram na casa do rei nos três dias anteriores, logo, reuniu-se uma multidão de pessoas, algumas crentes (cujas ondas da pura alegria chegaram de maneira sutil), e outras descrentes (insensíveis à influência diminuta da explosão de alegria detonada por Amon).
Quando leio o que ocorre a seguir, imagino como essa cena se daria atualmente. Abis possivelmente publicaria um post no Facebook ou no Twitter e imediatamente algumas pessoas começariam a discutir em sua timeline, uns contra, outros a favor, gerando completo caos.
“E juntou-se uma multidão (...) E então começaram a murmurar entre si; alguns diziam que era um grande mal que havia caído sobre eles, (...) Outros, porém, os repreendiam, dizendo: O rei trouxe este mal sobre sua casa porque ele matou seus servos (...) E eles também foram repreendidos por aqueles homens que, junto às águas de Sébus, haviam dispersado os rebanhos que pertenciam ao rei; porque estavam indignados com Amon (...)” (vs. 18-21).
Reparem que a multidão era formada por diferentes níveis de pessoas e seus respectivos interesses. Quando um homem tenta aproveitar o estado teoricamente indefeso de Amon para o matar, vingando-se da morte de um familiar, o sujeito cai morto. Gostaria de abordar os motivos dessa morte prematura em outro artigo, por hora vou apenas focar neste detalhe do versículo 24: “(...) todos foram tomados pelo medo e não ousaram estender a mão para tocá-lo (...) e começaram novamente a maravilhar-se, imaginando qual seria a causa desse grande poder ou o que poderiam significar todas essas coisas”.
Os lamanitas que testemunharam uma “morte miraculosa” sentiram, nesse momento, a continuidade da onda de pura alegria, agora muito mais fraca por conta de todo o contexto, a ponto de maravilharem-se, ou em outras palavras, foram levados à reflexão, mas não desmaiaram ou tiveram vontade de pregar o evangelho como ocorreu com Abis.
E falando nela, reparem bem o que ela faz quando as discussões dos haters se elevam diante daquela cena incomum. No versículo 28 é revelado que Abis se entristece com a falta de compreensão daquelas pessoas. Ela então se aproxima da rainha e toca sua mão. Qual o motivo desse gesto?
Bem, tenho defendido que a pura alegria é uma manifestação mista que afeta tanto o corpo quanto o espírito. No meio daquela confusão, o espírito de Abis se entristeceu e não havia condições para que ela sentisse as suaves propagações espirituais da explosão de pura alegria de Amon ou do rei Lamôni. A serva então apela para o contato físico com a rainha, ao meu ver de maneira intuitiva ou inconsciente.
É justamente nesse ponto que ocorre o segundo exemplo. Ao ser tocada, a rainha desperta. Não é possível deduzir por quanto tempo ela ficou desacordada, mas seja como for, foi tempo o bastante para ela passar por uma mudança radical. Observemos suas palavras no versículo 29:
“(...) ela levantou-se e clamou em alta voz, dizendo: Oh! Abençoado Jesus, que me salvou de um inferno horrível! Ó Deus bendito, tem misericórdia deste povo!”
Reparem que suas primeiras palavras estão relacionadas aos princípios do evangelho, da Fé em Jesus Cristo e do Arrependimento. Mas cabe aqui um questionamento: quem ensinou a rainha sobre Cristo?
As ondas de alegria e a pregação inconsciente do evangelho
No início deste artigo, exatamente no sétimo e no décimo terceiro parágrafo, comentei que tudo o que a rainha sabia sobre essa história era a fama de Amon, nada mais. Ela ouviu falar de um Redentor pelo testemunho do rei pouco antes dela e de seu marido desmaiarem após serem inundados com a influência da pura alegria. Assim, algo ocorre durante o desmaio e a recuperação das forças que faz não apenas com que a rainha conheça o nome Jesus Cristo, quanto compreenda o princípio da salvação e da misericórdia, ou seja, ela acordou com pleno testemunho a respeito da doutrina da expiação.
A reflexão sobre a pergunta de como ela aprendeu tudo isso nos leva a algumas teorias:
Eu poderia continuar teorizando sobre como ela adquiriu esse conhecimento, mas vou me ater a esses três exemplos. Agora, vejamos mais alguns detalhes desse processo interessante de conversão:
Nova onda de alegria e desejo de pregar
A continuidade desse relato vai mostrar que um padrão se repete. Eu particularmente gosto de observar padrões, pois em sua maioria mostram uma ordem natural das coisas, validando assim toda essa teoria que descrevi até agora e mostrando um princípio criador e mantenedor de tudo o que ocorre no universo. Vejamos integralmente o que diz os versos 30 e 31 de Alma 19:
“E tendo dito isso, juntou as mãos, cheia de alegria, dizendo muitas palavras que não foram compreendidas; e tendo feito isso, tomou o rei Lamôni pela mão e eis que ele se levantou e pôs-se de pé. E ele, vendo a contenda entre seu povo, imediatamente se adiantou e começou a repreendê-los e a ensinar-lhes as palavras que ouvira da boca de Amon; e todos os que deram ouvidos às suas palavras creram e foram convertidos ao Senhor.”
Reparem que a rainha estava cheia de alegria. Mas qual alegria? Certamente não o simples sentimento de felicidade, mas aquele elemento que influencia tanto o corpo quanto o espírito, que permite compreender uma doutrina jamais estudada na vida mortal e que leva a passar adiante a mensagem sagrada. Aliás, é isso o que o rei Lamôni faz no momento em que percebe a discussão de seu povo. E vale repetir: “e todos os que deram ouvidos às suas palavras creram e foram convertidos”.
Todos os que sentiram a onda de alegria foram tocados e puderam compreender o valor da mensagem. Houve uma mudança real em seu ser e isso é o significado de conversão. E nem preciso citar que “quando se levantou, Amon também pregou a eles e assim também fizeram todos os servos” (vs. 33). E o padrão de ser tocado pela alegria / passar por mudança / pregar volta a se repetir.
“(...) e todos disseram ao povo a mesma coisa”, ou seja, a mensagem era a mesma porque a fonte era a mesma, neste caso, a explosão de pura alegria inicial disparada por Amon. Além disso, seu coração foi transformado e não desejavam praticar o mal.
Uma vez convertidos, todos esses personagens se dedicaram em pregar o evangelho, em testemunhar sua experimentação da pura alegria. Alguns deles disseram ter visto e conversado com anjos e talvez essa era a única forma de explicarem, da maneira mais lógica possível, os efeitos ainda desconhecidos da pura alegria vivenciada naquela experiência.
A prova de que a pura alegria continuava a se propagar é que muitas conversões se seguiram e o ciclo se repetia porque tão logo a igreja começou a ser organizada, “o Senhor começou a derramar-lhes o seu Espírito”, que como eu disse anteriormente, é o principal catalizador da força motora dessa pura alegria.
É claro que agora, as pessoas não desmaiavam depois de sentirem a energia de toda essa pura alegria transmitida por Amon, o rei, a rainha, os servos, Abis e muitos outros. A influência desse elemento era menor, talvez semelhante ao que eu e você sentimos no dia a dia durante uma aula ou um discurso na igreja, que é a forma mais comum desse tipo de manifestação.
Espero ter conseguido levar os leitores a uma pequena viagem de exploração intelectual e doutrinária de uma passagem de escritura que gosto muito. Por anos não pude ver quantas verdades profundas existiam nesse jogo de 36 versículos. Ainda creio que muitas outras verdades estão ali nas entrelinhas. Espero desenvolver essa arte de invocar a influência do Espírito para despertar as faculdades e compreender as variadas verdades do evangelho contidas nas escrituras.
Tal qual Amon e os outros personagens analisados hoje, junto ao deles o meu próprio testemunho da veracidade dessas coisas. Nos encontraremos no próximo artigo, até a próxima.
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Evidências da autenticidade do chamado de Joseph Smith.
80 evidências da autenticidade do chamado de Joseph Smith.
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Uma análise da experiência vivida por Amon, o rei Lamôni e integrantes de sua corte e sua relação com uma conversão verdadeira e a pregação do evangelho.
Não importa qual é a sua idade, etnia ou classe social, se você é um Santo dos Últimos Dias, cedo ou tarde se deparará com situações onde sua fé ou perspectiva sobre o Evangelho será questionada.
Um dos conceitos amplamente presentes no relato histórico do Livro de Mórmon é a separação física e espiritual da nação Nefita em relação à Lamanita.
O Livro de Mórmon é a tradução de um registro antigo que conta a história de como um grupo de Judeus saíram de Jerusalém, navegaram, cresceram e se desenvolveram no continente Americano. O registro cobre aspectos sociais, econômicos, políticos, bélicos e religiosos de civilizações específicas que viveram na América por um período aproximado de mil anos.
Ao analisarmos a história do surgimento dO Livro de Mórmon, muitas questões tem sido levantadas no decorrer do tempo com respeito ao método utilizado por Joseph Smith na tradução das placas de ouro.
Entre os assuntos recentes mais comentados e utilizados por críticos do Livro de Mórmon, estão as pesquisas com DNA e uma contínua tentativa de através disto, desprová-lo como escritura inspirada.
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