Uma Análise Detalhada do Processo de Tradução do Livro de Mórmon - O Livro de Mórmon | Intérprete Nefita

Uma Análise Detalhada do Processo de Tradução do Livro de Mórmon

Ao analisarmos a história do surgimento dO Livro de Mórmon, muitas questões tem sido levantadas no decorrer do tempo com respeito ao método utilizado por Joseph Smith na tradução das placas de ouro.


Por Luiz Botelho 10 de Dezembro de 2014
Uma Análise Detalhada do Processo de Tradução do Livro de Mórmon

Ao analisarmos a história do surgimento d'O Livro de Mórmon, muitas questões tem sido levantadas no decorrer do tempo com respeito ao método utilizado por Joseph Smith na tradução das placas de ouro. A concepção natural entre os Santos dos Últimos Dias sobre como a tradução do Livro de Mórmon aconteceu, tem sido normalmente mais influenciada por representações artísticas do que pelos próprios relatos históricos. 

Algumas obras de arte que procuram representar este processo, normalmente descrevem Joseph e seu escriba Oliver Cowdery sentados em uma mesa, com as placas visíveis no centro e Joseph com o dedo indicador sobre os caracteres, como se pudesse lê-los. Algumas demonstram Joseph ditando as palavras para seu escriba no outro lado da mesa, enquanto ambos estão separados por uma fina cortina. Outras demonstram Joseph analisando os caracteres das placas através do Urim e Tumim, instrumentos preparados por Deus para o recebimento de revelações e tradução de idiomas.[1]

Com tantas representações diferentes, qual delas descreveria com mais precisão o processo de tradução do Livro de Mórmon? De que forma Joseph traduziu as placas? De que forma funcionava o Urim e Tumim?

Nossa análise tem como objetivo buscar a fundo os detalhes históricos de como tal processo aconteceu, demonstrando assim as muitas evidências de que apenas pelo dom e poder de Deus tamanha obra poderia ser realizada.

O Relato de Joseph Smith Sobre a Tradução

Naturalmente, o ponta pé inicial para a apuração dos fatos se dá na análise do relato do próprio protagonista do processo, Joseph, e seu escriba inicial, Oliver Cowdery. Estamos habituados com a expressão que explica que O Livro de Mórmon foi traduzido "pelo dom e poder de Deus" [2]. Entretanto, registros históricos indicam que Joseph deliberadamente não possuía a intenção de naquela ocasião fornecer detalhes do método utilizado na tradução:

O Profeta estava relutante em dar detalhes sobre a tradução (...) Joseph declarou que, "Não tinha a intenção de contar ao mundo todos os detalhes do surgimento do Livro de Mórmon." Joseph explicou que "O Livro de Mórmon havia sido encontrado através da ministração de um anjo, e traduzida a nosso idioma pelo dom e poder de Deus." (...) Sua explicação era consistente com D&C que declara que o Senhor "deu-lhe poder do alto, pelos meios que haviam antes sido preparados, para traduzir o Livro de Mórmon" (D&C 20:8). [3]

Por procurar focalizar no resultado da tradução ao invés do método utilizado, Joseph não proveu detalhes dos meios pelo qual as placas foram traduzidas. Dessa forma, uma análise dos relatos das demais testemunhas se torna necessário para que possamos alcançar uma visão mais precisa do método empregado.

O Uso do Urim e Tumim Dentro de Um Chapéu

Além de Joseph e Oliver, entre as testemunhas do processo de tradução do Livro de Mórmon se encontravam Martin Harris, David Whitmer e Emma Smith, a esposa do profeta. Em cada um dos relatos, tais indivíduos descrevem a utilização de um instrumento de tradução dentro de um chapéu. Emma, ao ser entrevistada por seu filho Joseph Smith III, declarou:

"Ao transcrever para seu pai, eu frequentemente escrevi dia após dia, normalmente sentada à mesa próxima dele, ele sentado com seu rosto enterrado em seu chapéu, com a pedra dentro dele, ditando hora após hora, não havendo nada entre nós." [4] 

A descrição de David Whitmer por sua vez fornece detalhes adicionais:

"Ele utilizou uma pedra chamada "Pedra Vidente", após "Os Intérpretes Nefitas" terem sido retirados dele por causa de transgressão. Os "Intérpretes Nefitas" foram retirados dele após ele permitir a Martin Harris que levasse as 116 páginas do manuscrito, mas foi permitido a ele que proseguisse através do uso de uma "Pedra Vidente" que ele possuía, o qual ele colocava dentro de um chapéu e após isso colocava seu rosto dentro do chapéu, o qual ele declarou que o caractere original aparecia sobre um pergaminho e abaixo, a tradução em Inglês." [5]

Note que no relato de David Whitmer, é mencionado os Intérpretes Nefita (termo que inspirou o nome de nosso site), mais conhecidos como o Urim e Tumim, sendo este diferente da "Pedra Vidente". Os relatos de Emma e David dessa forma se harmonizam com relação à pedra no chapéu e na ausência de qualquer cortina os separando.

O Apóstolo Russell M. Nelson forneceu mais detalhes sobre a descrição dada por David Whitmer sobre o processo de tradução citando:

"Joseph Smith colocava a Pedra Vidente dentro de um chapéu, e colocava seu rosto dentro do chapéu, posicionando-o cuidadosamente ao redor de sua face para que a luz fosse excluída; e na escuridão a luz espiritual brilhava. Um pedaço de algo parecido com um pergaminho aparecia, e nele as inscrições. Um caractere de cada vez aparecia e abaixo a interpretação em Inglês. O irmão Joseph lia as partes em Inglês para Oliver Cowdery, que era seu principal escriba, e após ser escrito e repetido para o irmão Joseph confirmar se estava correto, então desaparecia e outro caractere com a interpretação aparecia. Portanto, o Livro de Mórmon foi traduzido pelo dom e poder de Deus, e não pelo poder do homem." [6] 

O relato de Martin Harris, embora similar, descreve a utilização dos Intérpretes Nefita no chapéu, ao invés da pedra mencionada por Emma e David Whitmer. A utilização do chapéu como descrito, era uma espécie de tecnica utilizada para que o brilho da pedra utilizada não fosse ofuscado pela luz do ambiente, facilitando a visualização dos caracteres.

Joseph Knight, amigo do profeta também indicou a utilização dos Intérpretes Nefitas e o chapéu:

"Agora, a maneira com que ele traduziu foi... Ele colocou o Urim e Tumim em seu chapéu e escureceu os seus olhos, então ele veria uma sentença que aparecia em brilhantes caracteres romanos, então ele ditava ao escriba e ele registrava. Então tal sentença desaparecia, a próxima sentença aparecia e assim por diante. Porém se não fosse escrito corretamente, a setença não desapareceria até que estivesse escrita corretamente. Então vemos que era algo maravilhoso." [7] 

A utilização da Pedra Vidente no chapéu, relembra também uma similar menção feita no livro de Alma:

"E disse o Senhor: Prepararei para meu servo Gazelém uma pedra que brilhará na escuridão como luz, para mostrar ao meu povo que me serve, para mostrar a eles as obras de seus irmãos; sim, suas obras secretas, suas obras de trevas e suas iniqüidades e abominações. E agora, meu filho, estes intérpretes foram preparados para que fosse cumprida a palavra de Deus(...)" (Alma 37:23-24)

A Pedra Vidente e os Intérpretes Nefita

Registros históricos descrevem os Intérpretes Nefita como sendo "duas pedras colocadas em aros de prata, as quais, às vezes, são usadas junto com um peitoral". O termo "Intérpretes" era utilizado tanto para se referir as pedras como aos aparatos anexados a ela. O termo Urim e Tumim começou a ser utilizado algum tempo após a tradução, ao verificar-se o uso de instrumentos similares por sacerdotes no Velho Testamento. 

Algum tempo depois, a expressão passou a abranger também a "Pedra Vidente", utilizada por Joseph Smith em parte do processo de tradução. Os Intérpretes Nefita foram descritos pelo irmão do profeta, William Smith, como "extremamente largo para Joseph" e que Joseph "poderia apenas ver através de uma lente de cada vez". [8]

Aparentemente, antes da perda das 116 páginas, Joseph utilizava os Intérpretes juntamente com a estrutura do peitoral, mas tal atividade tornava a tradução extremamente mais cansativa. Após a perda das páginas e a retirada dos Intérpretes Nefitas como punição, Joseph prosseguiu a tradução com a utilização da Pedra Vidente e a técnica de bloqueio da luz através do chapéu.

Martin Harris Substitui a Pedra Vidente Para Testar o Profeta

Em certa ocasião, Martin Harris resolveu substituir a pedra utilizada pelo profeta, com intenção de testá-lo e provar se de fato ele era capaz de realizar a tradução.

Certa vez, Martin encontrou uma pedra muito parecida com a Pedra Vidente utilizada por Joseph no lugar dos Intérpretes, e as substituiu sem o conhecimento do profeta. Quando a tradução prosseguiu, Joseph pausou por um longo tempo e exclamou, "Martin, qual é o problema? Tudo está escuro como o Egito!" Martin então confessou que ele havia as substituído para "calar a boca dos tolos" que diziam que o Profeta memorizava sentenças e meramente as repetia. [9]

Tivesse Joseph Smith prosseguido com a tradução sem notar que seu instrumento havia sido substituído, uma evidência de fraude seria exposta e críticos teriam um "prato cheio" de evidências para darem apoio a seus ataques. Tal exposição no entanto jamais aconteceu e o teste de Martin Harris fortaleceu ainda mais a eficiência do método utilizado por Joseph.

Características das Placas de Ouro

Peso

Críticos frequentemente partem da falsa premissa de que as placas eram feitas de ouro puro, o que aumentaria drasticamente seu peso e colocaria em xeque a capacidade de Joseph de carregá-las. Entretanto, as testemunhas do Livro de Mórmon foram consistentes ao afirmar que as placas pesavam algo em torno de 18kg a 28 kg. 

Sendo ouro puro incapaz de reter inscrições devido a sua maleabilidade, o mais provável é que as placas tenham sido feitas através de uma combinação de metais mais leves e o acréscimo de uma fina camada de ouro. Este processo de fato existia na Mesoamérica. [10]

Dimensões

Com relação às dimensões, as testemunhas relataram ter as placas cerca de 15 cm de largura por 20 cm de altura e aproximadamente 15 cm de grossura. [11]

Parte Selada das Placas

Registros indicam que parte das placas estavam de alguma forma anexada, de maneira que não podia ser lida. David Whitmer declarou:

"Uma grande porção das folhas estavam tão seguramente presas que era impossível separá-las". [12]
"Parte das folhas está selada e não devem ser abertas, e parte está solta". [13] 

Características dos Anéis que Seguravam as Placas

As placas eram mantidas presas através de três anéis em formato de "D":

"Presas como as páginas de um livro por massivos aneis passando através de furos nas laterais" [14]
"As placas eram (...) conectadas a aneis no formato de "D", que facilitava a abertura e fechamento do Livro." [15] 

Aparência das Inscrições

"As placas eram cobertas com caracteres Egípcios. Os caracteres da parte não selada eram pequenos e belamente inscritos. O Livro inteiro exibia muitas marcas da antiguidade em sua construção e muita habilidade na arte da inscrição." [16]

Por Que as Obras de Arte Que Representam a Tradução São Imprecisas?

A imagem de Joseph utilizando uma pedra em um chapéu simplesmente não se harmoniza com as representações artísticas típicas que temos em mente de Joseph olhando os caracteres das placas através dos Intérpretes Nefita, estando atrás de uma cortina. Não raramente, críticos utilizam tais elementos na construção de argumentos que visam ferir a credibilidade dos registros e relatos históricos.

Tal linha de raciocínio de críticos entretanto, é simplesmente tola e insensata. Artistas não são historiadores. Frequentemente, belas obras de arte se baseiam em tradição e cultura ao invés de detalhes históricos. Alguns incríveis artistas por exemplo, representam guerreiros Nefitas com rosto de modelos de Holywood, utilizando longas espadas e capacetes típico dos povos Vikings[17]. Em diversas épocas e por artistas de culturas diferentes, pinturas comuns do nascimento e própria imagem de Cristo demonstram diferenças grandiosas em relação a elementos citados nas escrituras. 

Obras de arte não tem como objetivo fornecer uma representação literal dos acontecimentos. Em muitos casos, o artista se limita a desenvolver em uma imagem ou pintura, elementos que descrevam tradições, cultura e sentimentos envolvidos nos fatos. Em outros casos, as representações simplesmente não refletem a realidade. 

Eram as Placas Necessárias Durante o Processo de Tradução?

Como mencionado anteriormente, a maior parte da tradução do Livro de Mórmon aconteceu por meio de revelação através da Pedra Vidente em um chapéu, não sendo necessário dessa forma, a visualização das placas de ouro. Algumas testemunhas indicaram que Joseph era capaz de traduzir o conteúdo das placas estando elas cobertas ou quando nem mesmo estavam na mesma sala. [18] Sendo assim, por que então as placas eram necessárias?

A existência das placas no ambiente era de fato vital para assegurar que a história presente na tradução era real. Mais do que prover o texto original, as placas possuíam outros propósitos no desenvolvimento do caráter de Joseph e da experiência das testemunhas, como por exemplo:

1. A existência das placas no local da tradução servia como forte evidência às testemunhas, de que de fato o Livro de Mórmon provinha de um registro antigo.
2. O esforço de Joseph em obtê-las durante uma preparação de quatro anos o amadureceu para as tarefas que receberia a seguir.
3. O esforço de Joseph para proteger e preservar os registros o ajudou a fortalecer seu caráter. Joseph precisou de coragem para protegê-las e um coração humilde e fiel para não ceder à tentação de obter lucro com as placas de ouro.
4. Joseph copiou caracteres das placas para fornecer a Martin Harris o texto necessário para apresentação ao professor Charles Anthon.
5. A existência das placas eliminava a ideia de que o Livro de Mórmon é "espiritualmente verdadeiro", mas fictício.

Como as Placas de Ouro Chegaram até o Monte Cumora em Nova York?

A maioria dos historiadores concordam que os eventos do Livro de Mórmon aconteceram em grande parte, em uma área geográfica relativamente pequena da América, conhecida atualmente como a Mesoamérica. A Mesoamérica se refere à parte do continente Americano que abriga o Sul do México, Guatemala, El Salvador e porções da Nicarágua, Honduras e Costa Rica. Tal região foi o palco do desenvolvimento de civilizações pré-colombianas como os Olmecas (que alguns pesquisadores acreditam terem se relacionado ou serem os Jareditas), Astecas e Maias. 

O Livro de Mórmon descreve:

1. As últimas batalhas entre Nefitas e Lamanitas aconteceram na "terra de Cumora" e Mórmon afirma que ocultou "no monte Cumora todos os registros que me tinham sido confiados pela mão do Senhor, excetuando-se estas poucas placas que dei a meu filho Morôni" (Mórmon 6:6)
2. Os últimos habitantes do povo Nefita foram destruídos aproximadamente 385 d.c. Apenas Morôni sobreviveu para preservar os registros remanescentes. (Mórmon 6:5)
3. Morôni andou como errante durante um longo período para perservar sua vida. (Morôni 1:3)

Seria o "Monte Cumora" descrito no Livro de Mórmon o mesmo "Monte Cumora" de Manchester, NY o qual Joseph Smith encontrou as placas? Se a última batalha aconteceu em um local da Mesoamérica, como teriam as placas viajado milhares de kilômetros até Nova York?

Ao fim de seu registro, Morôni indica que mais de 420 anos haviam se passado após a vinda de Cristo (Morôni 10:1), o que significa que ele permaneceu como "errante" por 36 anos após a destruição total da civilização Nefita (421-385=36). Apenas para que se tenha uma noção das distâncias que poderiam ser percorridas em 36 anos, considere os seguintes parâmetros:

1. Uma pessoa caminhando normalmente, percorre cerca de 5 km por hora.
2. A 5 km/h seria possível percorrer 40 km por dia, em jornadas de 8 horas diárias.
3. Por mês 1200 Kilômetros e por ano 14.400 km
4. Com esses parâmetros, em 36 anos teríamos percorrido cerca de 518 mil km.
5. 518 mil km é equivalente a aproximadamente 13 voltas no planeta

Naturalmente, 36 anos seriam mais do que suficientes para que Morôni chegasse e enterrasse as placas no local onde Joseph as encontrou. Diversos historiadores dessa maneira indicam que o palco da última batalha entre Nefitas e Lamanitas (terra de Cumora) não é o mesmo local onde Joseph recebeu as placas em Nova York. Como o historiador John E. Clark mencionou:

"Nos últimos 50 anos, alguns estudiosos tem sugerido que o uso comum da palavra Cumora entre Santos dos Últimos Dias confunde dois locais diferentes e que o modesto monte onde Joseph Smith recuperou as placas não é o mesmo cenário das batalhas genocidas". [19]

Placas Escritas em "Egípcio Reformado"

Um dos muitos alvos de críticos da Igreja é a descrição da linguagem denominada "Egípcio Reformado" como descrito no livro de Mórmon. Em 1 Néfi 1:2, Néfi inicia seu registro e declara que o fazia na linguagem de seu pai, que consistia "no conhecimento dos judeus e na língua dos egípcios". Por que O Livro de Mórmon não foi escrito em Hebraico, língua nativa dos Judeus? Mórmon 9:33 fornece a resposta:

"E se nossas placas tivessem sido suficientemente grandes, teríamos escrito em hebraico; mas o hebraico também foi alterado por nós; e se tivéssemos escrito em hebraico, eis que nenhuma imperfeição encontraríeis em nosso registro."

Em outras palavras, escrever os registros no idioma egípcio fornecia um uso muito mais significativo do espaço das placas, visto que a escrita egípcia é mais compacta. Morôni torna claro que "Egípcio Reformado" foi o nome dado pelos Nefitas a uma forma escrita alterada no decorrer de mil anos, baseada na modificação do idioma Egípcio original (Mórmon 9:32). Dessa forma, é natural que o termo jamais seja encontrado em outro local a não ser no Livro de Mórmon.

Evidência de Que o Livro de Mórmon Foi Ditado

Alguns dos interessantes fatos relacionados ao processo de tradução do Livro de Mórmon são as evidências que demonstram que de fato o texto do livro foi ditado e não copiado de outras fontes, como críticos sugerem. Que tipo de evidência apoiaria isto?

Um dos maiores pesquisadores do mundo do texto original do Livro de Mórmon, o renomado Royal Skousen, encontrou nos manuscritos originais do livro erros na grafia de palavras que só fazem sentido quando se considera o fato de que Joseph ditava e Oliver Cowdery escrevia de acordo com o que ouvia. [20] Para exemplificar, analise o exemplo abaixo:

Imagine que João dite a frase, "Ônibus não tem assento". Se você pudesse visualizar a frase escrita, naturalmente saberia que a palavra "assento" se refere a "cadeiras" ou "locais onde pessoas possam se sentar". Imagine porém, se apenas pudesse ouvir João ditar a frase. Como poderia determinar se João está utilizando a palavra "assento" (local para se sentar) ou "acento" (acentuação ortográfica)?

Palavras que soam igual mas possuem escrita e significado diferentes são chamadas de "Homófonas". Por que isso é relevante? A localização de erros na escrita de algumas palavras homofónas nos manuscritos originais do Livro de Mórmon fortalecem significativamente a declaração de Joseph e das testemunhas de que o Livro de Mórmon era traduzido e ditado por Joseph e escrito por seu escriba de acordo com o que ouvia. Em outras palavras, tais erros de escrita seriam improváveis caso o livro estivesse sendo copiado visualmente mas altamente prováveis em um cenário onde Joseph ditava e seu escriba transcrevia, enfraquecendo o comum argumento de críticos que sugerem que Joseph copiou o conteúdo do livro de outras fontes.

Fatos Marcantes no Processo de Tradução

Em uma entrevista a seu próprio filho Joseph Smith III, a então viúva do profeta Joseph Smith Emma Smith forneceu informações incríveis sobre a natureza do processo de tradução do Livro de Mórmon:

Joseph Smith III: "Qual é a sua crença a respeito da autenticidade ou origem do Livro de Mórmon?"

Emma Smith: "Minha crença é que o Livro de Mórmon provém de divina autenticidade. Eu não tenho uma partícula de dúvida disso. Eu estou convicta que nenhum homem poderia ter ditado as inscrições do manuscrito a menos que fosse inspirado, pois quando trabalhei como seu escriba, seu Pai ditava para mim hora após hora, e após retornar de refeições ou após interrupções, ele podia continuar de onde havia parado, sem nem ao menos olhar o manuscrito ou ter qualquer parte lido a ele. Isso era algo comum para ele. Seria improvável que um homem com estudos pudesse ter feito isso, e para um sem estudo como ele, era simplesmente impossível."[21]

Para indivíduos que estão familiarizados com o hábito de leitura ou a arte de escrever, o relato de Emma é no mínimo incrível. Durante dias trabalhando no desenvolvimento desse artigo, simplesmente perdi as contas de quantas vezes precisei revisar o texto com o objetivo de corrigir erros de clareza, concordância e digitação, e na entrevista acima, notamos como o relato de Emma se harmoniza com a descrição do processo de tradução amplamente discutido neste artigo.

Se Joseph estivesse simplesmente inventando a história do Livro de Mórmon, constantes revisões do que foi escrito anteriormente seriam absolutamente necessárias. De acordo com o relato de Emma porém, Isto porém jamais aconteceu. 

Tempo da Tradução do Livro de Mórmon

Outro fato impressionante do processo de tradução do Livro de Mórmon é o curto período em que ela foi realizada. Registros históricos indicam que a tradução do livro aconteceu em aproximadamente 60 dias. [22] Ao analisarmos o conteúdo e volume de informação contido no livro, é simplesmente impressionante como isto poderia ser realizado em um tempo tão curto.

Os manuscritos originais do Livro de Mórmon possuíam aproximadamente 600 páginas, tendo um total de 250 MIL palavras e um texto cobrindo aspectos religiosos, sociais, geográficos, monetários, políticos e guerras. Em outras palavras, o processo envolvia a tradução de cerca de 7 a 8 páginas ou 4 mil palavras por dia. Tudo isso sem considerar as demais atividades diárias que Joseph possuia e sem o auxílio de recursos externos para pesquisa como livros, computador ou Internet. Consegue imaginar um indivíduo com menos de três anos de educação formal realizando isto?

Para se ter uma noção, a conhecida escritora J.K. Rowling, criadora da série "Harry Potter", demorou longos 6 anos para escrever apenas o primeiro livro da série. Pesquisadores e escritores profissionais da mesma forma, demoram anos pesquisando, viajando, escrevendo, corrigindo e alterando o conteúdo de seus livros antes de o publicarem. 

De acordo com Emma Smith, na época da tradução, Joseph "não podia escrever ou ditar uma única frase coerente e organizada, quanto mais ditar um livro como O Livro de Mórmon".[23] Ainda assim críticos insistem em argumentar que Joseph simplesmente inventou O Livro de Mórmon. As evidências entretanto novamente indicam que o processo de tradução do livro foi um milagre por si só e que de fato só poderia ter sido feita "pelo dom e poder de Deus".

Tradução Inspirada ou Memória Fotográfica

Um dos exemplos mais incríveis do processo de tradução do Livro de Mórmon se encontra na associação da passagem de 1 Néfi 1:8 e Alma 36:22. Descrevendo uma visão recebida por Leí, 1 Néfi 1:8 afirma:

"E estando desta maneira dominado pelo Espírito, foi arrebatado em uma visão e viu os céus abertos e pensou ter visto Deus sentado em seu trono, rodeado de inumeráveis multidões de anjos, na atitude de cantar e louvar a seu Deus."

Em Alma 32:21, vemos o profeta Alma citar a mesma visão contida em 1 Néfi 1:8, dizendo:

"Sim, parecia-me ver, assim como nosso pai Leí viu, Deus sentado em seu trono, rodeado por inúmeras multidões de anjos na atitude de cantar e louvar a Deus(...)"

Embora a tradução em Português possua uma minúscula diferença na utilização das palavras, na versão em Inglês do Livro de Mórmon ambas as expressões são perfeitamente idênticas. O que isso significa? Como mencionado anteriormente, testemunhas do processo de tradução do Livro de Mórmon declararam que após refeições ou interrupções, em nenhum momento Joseph consultava ou revisava o que havia sido escrito antes para dar continuidade na tradução.

Nos versículos acima, vemos a citação de uma frase inteira de 21 palavras (Versão em Inglês) com absolutamente as mesmas palavras, na mesma ordem, com aproximadamente 300 páginas de diferença entre elas. Quão difícil seria fazer isso? Tente ler um texto qualquer por completo, e ao fim recitar de cabeça as primeiras 21 palavras do texto na mesma ordem. Em 1 Néfi 1:8 e Alma 36:22 vemos não apenas uma diferença de centenas de páginas mas de semanas no período de tradução de ambas. Mais uma vez o próprio texto do livro e processo de tradução presta testemunho da veracidade da obra.

Conclusão

Ao analisarmos tantas informações e detalhes sensacionais do processo de tradução do Livro de Mórmon, aprendemos:

* Joseph recebeu as placas e os Intérpretes Nefita do anjo Morôni
* Joseph iniciou o processo de tradução tendo Emma Smith (e posteriormente Martin Harris e Oliver Cowdery) como escriba e uma cortina que os separavam, ocultando assim os as placas e os Intérpretes
* Joseph utilizou tanto os Intérpretes Nefita como a Pedra Vidente em um chapéu, ocultando a luz do ambiente para que pudesse focar na luz que provinha dos instrumentos.
* Após a perda das 116 páginas, o anjo Morôni levou consigo as placas e instrumentos de tradução e os devolveu apenas Joseph se arrepender de seu erro.
* Joseph retomou a tradução utilizando a pedra no chapéu e sem a necessidade da cortina.
* Após aproximadamente 60 dias, a tradução do Livro de Mórmon foi concluída.
* 3 anos após a publicação do Livro de Mórmon, o termo "Urim e Tumim" passou a ser aplicado tanto aos Intérpretes Nefita quanto à Pedra Vidente, visto que possuíam o mesmo propósito.
* Em tempos recentes, obras de arte passaram a retratar parcialmente e/ou imprecisamente o processo de tradução
* Com a chegada da Internet, diversos registros históricos sobre o processo de tradução com a utilização do Urim e Tumim no chapéu se tornaram disponíveis e geraram a impressão de que esses relatos não se harmonizavam com a visão familiar presente nos ensinamentos e obras de arte da Igreja.
* A Igreja iniciou grandes esforços para tornar disponíveis documentos da época como o projeto "Joseph Smith Papers", que dão apoio aos relatos mencionados neste artigo.[24]

Embora a compreensão do método e aspectos históricos da tradução do Livro de Mórmon forneçam importantes e fortalecedores detalhes do desenvolvimento da obra, caráter e limitações de Joseph, Santos dos Últimos Dias devem sempre se lembrar que tais informações jamais devem ser usadas como o fundamento principal de nossa fé, pois mais importante do que conhecer a cruz que matou o Salvador, é conhecer o porquê Ele entregou sua vida e mais importante do que o mecanismo é a mensagem que o livro contém. 

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Fontes:

[1] Urim e Tumim, Guia das Escrituras; https://www.lds.org/scriptures/gs/urim-and-thummim?lang=por
[2] Hc 1:315; D&C 1:29;20:8
[3] Church History in the Fulness of Times, 58
[4] “Emma Smith Bidamon Interview with Joseph Smith III, February 1879,” in Early Mormon Documents, ed. Dan Vogel (Salt Lake City: Signature Books, 1996), 1:541
[5] David Whitmer, quoted by Zenas H. Gurley, cited in Richard van Wagoner and Steven Walker, “Joseph Smith: ‘The Gift of Seeing’,” Dialogue 15/2 (Summer 1982), 54
[6] Russell M. Nelson, “A Treasured Testament,” Ensign, July 1993
[7] “Joseph Knight Sr., Reminiscence, Circa 1835–1847,” in Early Mormon Documents, 4, 17–18
[8] William Smith interview by J. W. Peterson and W. S. Pender, 1890,” in Early Mormon Documents, 1:508
[9] Kenneth W. Godfrey, “A New Prophet and a New Scripture: The Coming Forth of the Book of Mormon,” Ensign, January 1988.
[10] William Smith (Joseph's younger brother) interview, The Saints' Herald, 4 October 1884, 644
[11] A.S., “The Golden Bible, or, Campbellism Improved,” Observer and Telegraph. Religious, Political, and Literary, Hudson, Ohio (18 November 1830): 3, quoting Cowdery
[12] David Whitmer interview, Chicago Tribune, 24 January 1888, in David Whitmer Interviews, ed. Cook, 221
[13] Henry Caswall, The City of the Mormons; or, Three Days at Nauvoo, in 1842, 2nd ed. revised and enlarged, (London: J. G. F. & J. Rivington, 1843)
[14] David Whitmer interview, Kansas City Journal, 5 June 1881, 1
[15] Reported in the Huron Reflector (Norwalk, OH), 31 October 1831; cited in Warren P. Ashton, "The Rings That Bound the Gold Plates Together," Insights 26 no. 3 (2006)
[16] Joseph Smith Jr., "Church History" (Wentworth Letter)
[17] Mormon Bids Farewell to a Once Great Nation, by Arnold Friberg
[18] Interview of Emma Smith by her son Joseph Smith III, "Interview with Joseph Smith III, 1879," in Dan Vogel (editor), Early Mormon Documents (Salt Lake City, Signature Books, 1996–2003)
[19] John E. Clark,"Archaeology and Cumorah Questions", Journal of Book of Mormon Studies, 13/1-2 (2004)
[20] Royal Skousen; The Book of Mormon: The Earliest Text (Yale University Press, 2009)
[21] "Interview with Joseph Smith III", in Dan Vogel (editor), Early Mormon Documents (Salt Lake City, Signature Books, 1996–2003), 5 vols, 1:542
[22] Welch, John W. "How Long Did It Take Joseph Smith to Translate the Book of Mormon?" Ensign 18 (Jan. 1988):46.
[23] “Last Testimony of Sister Emma,” Saints’ Herald 26 (Oct. 1, 1879), 290
[24] The Spectacles, the Stone, the Hat, and the Book: A Twenty-first Century Believer’s View of the Book of Mormon Translation



COMENTÁRIOS

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Thyago Cavalcanti da Silva Santos em 28/02/2018

Luiz Botelho estou maravilhado com os detalhes e esclarecimentos sobre O Livro de Mórmon. Na conclusão * Joseph iniciou o processo de tradução tendo Martin Harris como escriba e uma cortina que os separavam, ocultando assim os as placas e os Intérpretes. Para corrigir essa parte de acordo com o que você falou os críticos falam que teria uma cortina que os separavam devido a ligação deles com as obras de arte e não tinha conforme relato da esposa do profeta Joseph e Martin Harris.

Marcelo Palominio em 13/02/2018

Excelente e esclarecedor texto! Me tornei membro da igreja há pouco tempo e tenho feito várias pesquisas que só confirmam a veracidade do Livro de Mórmon. Parabéns pelo rico material de seu site!

Ângela Oliveira em 24/01/2018

Eu estava fazendo uma pesquisa referente a uma crítica sobre o livro de Mórmon em um livro que havia lido recentemente, quando por acaso encontrei e entrei neste site incrível. Enquanto lia esse texto maravilhoso, informativo e espiritual, pude sentir mais uma vez a veracidade do livro de Mórmon e desta igreja. Sou tão grata pelo serviço de pessoas como você Luis Botelho.

Tony Souza em 07/12/2015

Quero dizer Amém ao comentário do Irmão Paulo Magnani de 07/01/2015 pois descreve exatamente meus sentimentos e experiencias em relação ao Livro de Mórmon. Ao Irmão Luiz Botelho digo que senti uma certeza de que o trabalho é inspirado e ainda será instrumento para inspirar e ajudar muitas almas.

Luiz Botelho

Olá irmão Tony,

Agradeço grandemente seu comentário. Cada dia, hora e minuto gasto nesse projeto vale a pena quando um único filho de Deus é edificado ou fortalecido. Obrigado pelo apoio.

Grande abraço!

Renan em 14/08/2015

Enquanto lia no artigo a parte que descreve o processo de tradução na pedra vidente, pude visualizar a cena, as letras e frases aparecendo para Joseph na pedra e tive uma confirmação de que de fato isso aconteceu, que foi dessa maneira e foi á maneira do Senhor. Obrigado pelo belo trabalho.

Angelo vieira em 10/08/2015

sou grato por ter um testemunho da veracidade deste livro maravilhoso que mudou minha vida e da minha familia presto meu testemunho que realmente ele foi traduzido pelo dom e poder de Deus através do profeta joseph smith

Marcelo Moreira da Silva em 06/08/2015

Muito bom Botelho! Você está fazendo um ótimo trabalho! Aguardo a conferência da FAIR no Brasil!

Márcia em 30/06/2015

Que artigo fantástico! É reconfortante saber que pessoas como você se empenham tanto para ajudar outras a se fortalecerem espiritualmente. A inspiração que você recebe ao escrever é tão real quanto a tradução realizada por Joseph. Seu testemunho e conhecimento vão levar muitos à salvação, sem dúvida. Muito obrigada!

Aronax dos Santos Flôres em 20/06/2015

Obrigado por excelente texto; fortaleceu mais ainda o meu testemunho do Livro de Mórmon. Virei fã deste site!!! Obrigado.

lopes em 09/06/2015

Sei que o LDM é verdadeiro!! Tanto divinamente como historicamente falando, eu particularmente acho a história do processo de tradução fascinante, parabéns Seu site é como uma luz na escuridão!!!

Cristiano Robson Prestes em 18/03/2015

Eu senti muito bem lendo esse artigo, e a confirmação da veracidade do Livro de Mórmon veio a mim como eu sempre soube. Obrigado pelo artigo esclarecedor e cheio de verdade.

Pedro Jorge em 18/03/2015

Parabéns!! Excelente texto. Tenho aprendido muito aqui. Belo trabalho!

Bruno Spironeli em 24/02/2015

Fico extremamente grato pelos fatos, evidencias e transcrições descritos no texto acima. Querido irmão você está de parabéns, contribuiu e muito para aumentar o meu conhecimento e testemunho e de familiares em relação a Tradução do Livro de Mórmon; mesmo com anos de Seminário e Instituto e outros livros como História da Igreja na Plenitude dos Tempos não tinha conhecimento de tudo que estava escrito aqui em seu artigo. Que o Pai o abençoe e que tu possas continuar compartilhando um pouco mais da luz e verdade que tens. Foi um prazer poder ler este e outros artigos deste site. Abraço.

Luiz Botelho

Obrigado pelo apoio querido irmão.

Seu testemunho fortalece o meu. Abraço!

Cazza em 17/02/2015

Todos estavámos precisando de um site desse com vié doutrinario e historico para fazer frente a outros sites de membros da igreja com tendencias difamatorias e deixa em cheque a historia da igreja como os lideres que participaram dela no passado e no presente,parabens aos criadores deste site que nos unamos contra o joio que está arraigado dentro da igreja,estamos juntos amigos!!

Luiz Botelho

Olá irmão,

Grato por suas bondosas palavras. Conhecimento é um poder libertador e a "batalha" está apenas no início.

Grande abraço!

Paulo Magnani em 07/01/2015

Excelente texto! Parabéns! Nunca li texto mais claro e completo sobre a tradução do livro de Mórmon. Eu amo o Livro de Mórmon, a leitura deste livro mudou minha vida radicalmente, suas palavras me dão força para vencer todas as dificuldades de minha vida, me orientam nas decisões mais importantes, me dão paz e conforto quando preciso e por diversas vezes senti que Deus respondia minhas orações por meio dele. Muitas vezes ao lê-lo eu também senti que deveria me arrepender, perdoar ou pedir perdão. Presto meu testemunho confirmando as palavras de Joseph Smith de que o Livro de Mórmon tem me aproximado mais de Deus do que a leitura de qualquer outro livro desta Terra.

Luiz Botelho

Paulo, Faço de suas palavras as minhas! Obrigado por seu fortalecedor comentário! Abraço,

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